sábado, dezembro 16, 2006

Cinema - A Queda: as últimas horas de Hitler

"Der Untergang" (Alemanha, 2004) mostra os últimos momentos do ditador nazista num bunker em Berlim até seu suicídio; é baseado nos depoimentos de sua secretária particular, Traudl Junge, escritos num livro que foi uma das inspirações para o roteiro.

Das muitas qualidades do filme, uma se destaca, sobremaneira: a atuação espetacular de Bruno Ganz. O ator austríaco confere "humanidade" ao führer, colaborando com a proposta do diretor alemão Oliver Hirschbiegel que era a de mostrar o poder de persuasão do ditador, num momento onde a derrota - na Segunda Grande Guerra - parecia inevitável. A partir daí, o espectador pode inferir sobre os reais motivos que levaram o povo alemão a apoiar as doutrinas nazistas, afastando, de uma vez por todas, a imagem de Adolf Hilter como um demônio. Essa é uma visão simplista que ignora o processo histórico pelo qual passou a Alemanha ao final e após a Primeira Grande Guerra e que pavimentaram o caminho para Hitler, suas idéias e aspirações.

É impressionante como Ganz conseguiu compor a personsagem. Os gestos, o modo de falar, tudo é perfeito na caracterização.

O filme também traz histórias paralelas como a de Goebbels e sua família: sua mulher assassina os filhos, para que os mesmos não cresçam numa Alemanha sem a influência do nazismo. Isso desperta no público certa dose de compaixão (com as crianças, é claro), que se mistura com o ódio comum da humanidade ao regime.

O diretor consegue, portanto, expressar um fato histórico com certa objetividade, mostrando o poder que Hitler tinha sobre seus subordinados, sua relação com a secretária Junge e seu fim, simbolizando também o fim do regime nazista.

O filme recebeu uma indicação ao Oscar na categoria Melhor Filme Estrangeiro.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Política - Cláusula fictícia

E caiu a Cláusula de Barreira. Nem saiu do papel. Errei nas minhas previsões. Viva a democracia!

sábado, novembro 11, 2006

Esporte - O Galo volta à elite

E o Atlético/MG voltou à primeira divisão do futebol brasileiro. Lugar de onde não deveria ter saído. E retorna com justiça. Como o Grêmio, ano passado e o Palmeiras, em 2004. Clubes que, assim como o Galo, mesmo com muita história e títulos na bagagem, caíram para a segunda divisão. E na hora que precisaram, contaram com o apoio maciço de suas torcidas que empurraram esses clubes de volta à elite. Que a queda sirva de lição. Sem planejamento, ninguém conquista nada. Nenhum time vive só de tradição.
O trabalho do Levir Culpi foi fundamental para essa conquista. Apostou em jogadores revelados nas divisões de base, pois sabe muito bem o técnico que na série B o que conta é a raça, a vontade, aliada a um pouco de técnica. E o Atlético/MG soube aliar esses elementos, o que se refletiu em sua vitoriosa campanha. Parabéns, alvinegro! E que o Galo seja forte e vingador em 2007!

sexta-feira, novembro 10, 2006

Cinema - Alexandre


"Alexandre" (2004), dirigido por Oliver Stone, é um filme mediano. Não chega a ser o desastre anunciado aos quatros ventos por muitos críticos de cinema do Brasil e do mundo. Evidente que diante dos exageros de Val Kilmer, Jared Leto, Angelina Jolie e Rosario Dawson, a maioria optou por desqualificar todo o filme. Mas quem assistiu não pode negar que a direção das duas cenas de batalha é excelente! E por um simples fato: deu a impressão de que estava reinando o caos! Isso mostra um pouco a visão que o diretor tem de Alexandre: uma força da natureza destinada a vencer. Para Stone, a natureza ajudava Alexandre a ter êxito em suas batalhas, fato corroborado pela presença constante de uma águia, simbolizando o próprio protagonista, e pela quase ausência de estratégias de batalha. A própria Olímpia (Angelina Jolie) diz ao filho, em muitas cenas, que ele estava predestinado a vencer e se tornar o maior dos homens. A trilha sonora de Vangelis tem uma sincronia incrível com as cenas de batalha. É o ponto forte do filme! O homossexualismo de Alexandre também é mostrado, apesar de o diretor ter se limitado a mostrar afagos entre ele e Heféstion (Jared Leto). A direção de arte é o ponto fraco do filme. A fotografia de Rodrigo Prieto faz o que pode, mas não consegue disfarçar a artificialidade dos cenários. A narração de Ptolomeu (Anthony Hopkins) é cansativa. Muitas histórias narradas deveriam ter sido filmadas. Mas o diretor acertou em mostrar Alexandre sob outro paradigma. Oliver Stone queria convencer o público de que seu herói era sobrenatural. Até que na última batalha, Alexandre se reencontra com sua face mortal, em cenas muito bem conduzidas. Boa parte do elenco está caricata, como foi dito. Angelina Jolie está ridícula como a mãe protetora do grande imperador. Mas isso não chega a atrapalhar o andamento da história, graças à habilidade do diretor em focar a história em Colin Farrell que se saiu muito bem.

Cinema - Cidade dos Sonhos


É preciso entender um pouco da teoria psicanalítica freudiana para compreender o filme. A maioria das situações não são reais, são sonhos, reflexos do id, do inconsciente da protagonista (Naomi Watts). Os problemas parentais, a dúvida quanto à sexualidade, o desejo pelo sucesso, tudo não passa de ações do inconsciente mediadas pelo ego da personagem. Sem falar da crítica do diretor David Lynch à obsessão pelo estrelato. Não é um filme fácil de ser compreendido pelos motivos elencados. O ponto fraco é a edição, bastante confusa. Poderia auxiliar no processo de compreensão dos sonhos e seus reflexos nas atitudes da protagonista.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Imprensa - Ideologia

Paulo Moreira Leite, jornalista do Estado de S. Paulo, não acredita em ideologia. Define-a como: "...forma arcaica mas persistente de ilusão...". Alckmin também falava que a ideologia estava orientando a condução da política externa brasileira com seus vizinhos latino-americanos. Segundo o dicionário Aurélio, ideologia é o "... pensamento teórico que pretendendo desenvolver-se sobre seus próprios princípios abstratos, é, na realidade, a expressão dos fatos, sobretudo sociais e econômicos, não levados em conta ou não expressamente reconhecidos como determinantes daquele pensamento". Ou seja, dizer que ideologia atrapalha ou que não se acredita nela é uma ideologia.
O jornalista disse, em seu blog naquele jornal, que o povo não vota em ideologia e sim no bolso. E, como as condições de vida do brasileiro estão melhores, isso foi decisivo na vitória do petista. De certa forma, é verdadeira a análise. Respeito a "ideologia" do jornalista. Também respeito a de Alckmin. Talvez sejam elas as mesmas. Mas ao declarar guerra à ideologia, na verdade se quer que predomine apenas um sistema de idéias. E qual seria ele? Seria aquele que considera o Bolsa-Família mero assistencialismo? Seria aquele que acredita ser urgente aumentar a idade para aposentadoria a fim de evitar que a Previdência entre em colapso? Seria aquele que acredita ser o Estado ineficiente e uma das formas de aumentar sua eficiência é privatizar serviços públicos? É, é esse sim!

Política - Os partidos após as eleições

O PMDB mantém sua parcela, grande, de poder. Sete governadores eleitos e poder de barganha junto ao governo federal.
O PSDB, apesar dos seis governadores eleitos, levou uma "sacudida". Derrota no pleito presidencial e crise de identidade. Irá mais para a centro-esquerda. Tentará aproximação junto aos movimentos sociais. Mesmo assim, comandará estados importantes como São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
O PT cresceu. Cinco governadores (Acre, Pará, Piauí, Sergipe e Bahia) e maior votação para a Câmara Federal. Deu a volta por cima e surpreendeu os analistas políticos. Mesmo assim, precisa fazer uma "faxina" interna. A crise do mensalão manchou o partido.
O PFL foi o maior derrotado. Apenas um governador eleito (Distrito Federal) e redução na bancada da Câmara. No Senado, cresceu. Tentará lançar candidatura própria para presidente, em 2010. A aliança formal com o PSDB deve acabar.
O PSB elegeu três governadores, o PDT e o PPS, dois e o PP, um. A cláusula de barreira se encarregará dos partidos menores. Exceções: PC do B e PSOL que, mesmo não atingindo os 5% de votos para a Câmara Federal, não deverão se fundir com nenhuma outra legenda.

domingo, outubro 29, 2006

Política - Dimenstein analisa vitória de Lula

Diante de tantas análises políticas a respeito da queda de Alckmin e a subida de Lula nas pesquisas, que culminou na vitória deste, deparo-me com a análise do jornalista Gilberto Dimenstein, em sua coluna de hoje na Folha de S. Paulo, sobre o triunfo do petista: "... [Lula] conseguiu aliar seu passado de retirante nordestino com os avanços sociais nos quatro anos de seu mandato, gerando uma forte identificação com os eleitores, a maioria deles pobres".
Foi isso mesmo que aconteceu. Houve redução nos níveis de pobreza, por conta do "...aumento expressivo de renda, devido à combinação do Bolsa Família, da elevação do mínimo, baixa no preço dos alimentos, entre outros fatores". Os brasileiros, hoje, consomem mais alimentos básicos, houve uma melhora real na vida das pessoas. O resto é demagogia. Inclusive as bravatas do presidente como quando diz que nunca se fez tanto na história desse país, etc.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Política - Debates eleitorais, pesquisas e especulações

E os debates já cansaram o telespectador
Essa é a avaliação de algumas personalidades políticas, como o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro e o deputado federal Delfim Netto. "Não há nenhuma análise profunda nesses debates. Na minha opinião, não acrescentam nada", disse o deputado à Folha de S. Paulo. Ao meu ver, os debates na TV "engessam" os candidatos, pois em um ou dois minutos não dá para se discutir pontos de um programa de governo. Com isso, os postulantes acabam utilizando o exíguo tempo para fazer demagogia eleitoral e ataques ao adversário. É claro que, diante desse quadro, o eleitor tende a desligar a TV.

Governo Lula tem aprovação recorde
53% dos brasileiros, segundo o Datafolha, em pesquisa divulgada ontem, consideram o governo do presidente Lula como ótimo ou bom. É o maior índice de avaliação positiva de um presidente da República desde que a pesquisa começou a ser feita, em 1990. Quem tinha dúvidas a respeito de sua vitória, no domingo, agora não tem mais. Só se não acreditarem em pesquisas, como muitos setores da oposição.

Gabeira para presidente da Câmara
É o que quer lideranças do PSDB, PFL e PPS. Mas o PMDB está de olho na presidência das duas casas legislativas. O PT quer lançar Arlindo Chinaglia ou então apoiar a reeleição de Aldo Rebelo (PC do B-SP). O PV de Gabeira e o PC do B de Aldo não superaram a cláusula de barreira. Outro nome em jogo é o de Ciro Gomes (PSB-CE). Mas a oposição acredita que, com Ciro presidente, a Câmara seria um braço do Executivo, dadas as ligações estreitas entre ele e o presidente Lula. Muitas águas vão rolar...

domingo, outubro 22, 2006

Imprensa - A mídia neoliberal e a seguridade social

Muito se tem falado sobre o neoliberalismo. As discussões são fervorosas entre os que "demonizam" as doutrinas neoliberais e os que, ao meu ver, possuem uma visão distorcida do papel do Estado e pregam uma redução drástica em seu tamanho. Mas qual é o papel da mídia na formação da opinião das pessoas sobre o tema?
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo, muitos erros são cometidos pelo jornalismo eletrônico e impresso, pois os meios de comunicação são "devotos do neoliberalismo", disse ele no 6º Congresso Brasileiro de Comunicação no Serviço Público. Azêdo afirma ainda que o erro mais grave cometido pela imprensa é a "mistificação" em torno da Previdência Social, servindo para reduzir aposentadorias e pensões.
Que o déficit da previdência é um mito, até os meios acadêmicos já sabem. A professora Denise Gentil, da UFRJ, afirma que recursos do Orçamento da Seguridade Social estão sendo retirados para fazer superávit primário. Por isso, diz-se que está deficitária. Se os recursos fossem colocados de volta, haveria superávit.
Lamentavelmente, a mídia faz o jogo daqueles que querem privatizar a previdência pública. Ou seja, daqueles que possuem grandes aplicações financeiras em títulos públicos, com altas taxas de juros (bancos, fundos de pensão, pessoas físicas com alto poder aquisitivo).
A professora Denise Gentil produziu um paper para o Laboratório de Estudos Marxistas, resultado de um seminário de pesquisa da sua tese de doutoramento. O estudo pode ser acessado em: http://www.marxismo.com.br/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=36&mode=thread&order=0&thold=0
Mais informações em: http://www.jornal.ufrj.br/jornais/jornal12/jornalUFRJ1206-1207.pdf

sábado, outubro 21, 2006

Ciência - Transposição das águas do Rio São Francisco



A revista ComCiência, revista de jornalismo científico da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), publicou em fevereiro de 2005, um dossiê sobre os principais problemas ambientais que afetam os rios brasileiros, em especial, o São Francisco. A edição dá maior ênfase ao tema mencionado na mensagem e conta com reportagens especiais e artigos de cientistas das mais variadas áreas do conhecimento (economia, geografia, engenharia mecânica, etc.). Fundamental para quem quer conhecer melhor as variáveis que permeiam a questão da transposição, a fim de formular opinião sobre o assunto.
O endereço eletrônico é: http://www.comciencia.br/reportagens/2005/02/01.shtml

Política - Especulações, pesquisas e declarações

Quem será o próximo ministro da Fazenda?
Com a eleição praticamente decidida, acirra-se, nos bastidores, a disputa para ver quem comandará a economia brasileira no segundo mandato do presidente Lula. Dois nomes despontam para o comando do Ministério da Fazenda: Fernando Pimentel, prefeito de Belo Horizonte e José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras. O primeiro com aval do ex-ministro Palocci e o segundo com o apoio do governador eleito da Bahia, Jacques Wagner, importante nome na coordenação da campanha de Lula neste segundo turno, depois da vitória sobre o PFL na terra de ACM. Seja Pimentel, seja Gabrielli, a política econômica continuará a mesma.

Eleições no RS
E a vantagem de Yeda Crusius (PSDB) para Olívio Dutra (PT) cai para 17,1 pontos, segundo o Centro de Pesquisas Correio do Povo (CPCP). Os dados foram divulgados ontem. A tucana agora conta com 55,0% dos votos e o petista 37,9%. A vantagem era de 30,7 pontos. Considerando os votos válidos, o placar é 59,2% a 40,8%. O rótulo de "privatista" dado a Alckmin pelos petistas respingou em Yeda. O vice dela, que é do PFL, já declarou ser favorável à privatização do Banrisul. Com isso, Crusius vai perdendo pontos, assim como o ex-governador de SP, já que o PT está explorando o tema exaustivamente.

FHC falou e disse
O ex-presidente falou essa semana que foi mal-interpretado durante entrevista a uma rádio, onde teria dito não ser contra a privatização da Petrobras. Afirmou ser contra a privatização da estatal petrolífera, bem como dos Correios, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica. “Estes setores vão bem e jamais se falou em privatizá-los”, disse à BBC Brasil. Querendo ou não, ele vai afundando a candidatura Alckmin a cada declaração.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Cinema - Boa Noite e Boa Sorte


Estados Unidos, década de 50. Em vigor, o macarthismo. Edward R. Murrow (David Strathairn), um âncora de TV, mostra em seu programa do que é capaz o senador Joseph McCarthy na perseguição a supostos comunistas. Inicia-se um confronto público entre os dois, cuja repercussão marcou a história do jornalismo.



George Clooney (Confissões de uma Mente Perigosa) dirige o longa de forma excepcional. Apenas em seu segundo filme como diretor, Clooney mostra habilidade atrás das câmeras, nos brindando com a melhor película do Oscar deste ano. O elenco é sensacional. O indicado ao Oscar na categoria Melhor Ator, David Strathairn (Los Angeles - Cidade Proibida) está impecável no papel do âncora. Frank Langella (Superman - O Retorno) faz o papel do todo poderoso dono da rede CBS, William Paley. Certamente, o melhor coadjuvante do filme que ainda conta com Patricia Clarkson (Dogville; Do Jeito que Ela é), Robert Downey Jr. (O Outro Lado da Nobreza) e Jeff Daniels (As Horas), além do próprio Clooney.



No filme, há um certo ar de nostalgia, já que poucos jornalistas se comportam como o âncora da CBS hoje em dia. Quem gosta de jazz, vai adorar a trilha sonora adaptada para o longa.

Cinema - O Segredo de Vera Drake

Que maravilha é esse O Segredo de Vera Drake (2004)! Mike Leigh (Segredos e Mentiras) dirige de forma competente o longa estrelado pela inglesa Imelda Staunton (Shakespeare Apaixonado). Vera Drake é uma dona-de-casa que trabalha como faxineira. Ela tem uma família feliz que vive no subúrbio de Londres na década de 50. Só que ela esconde um segredo: ajuda jovens mulheres a abortarem (sem cobrar nada).

Leigh é brilhante pelo fato de não fazer julgamento moral da protagonista. Isso ele deixa por conta do público. Muitas cenas são marcantes. Para mim, a da foto é importantíssima, pois, a partir daí, Vera começa a sofrer as conseqüências de seu ato.


Imelda Staunton foi indicada ao Oscar, na categoria Melhor Atriz, mas perdeu para Hillary Swank (Menina de Ouro). Apesar de Swank ser competente no longa de Clint Eastwood, Staunton, na minha opinião, é a melhor atriz daquele ano. Leigh foi indicado ao Oscar de direção e roteiro. O filme ganhou muitos prêmios pela Europa, incluindo o Leão de Ouro, do Festival de Veneza.

Cinema - Pollock

Depois de seis anos, assisti a Pollock, cinebiografia do artista americano Jackson Pollock, que revolucionou a arte moderna. Estrelada e dirigida por Ed Harris (Apollo 13; O Show de Truman - O Show da Vida), a película também conta com Marcia Gay Harden (Sobre Meninos e Lobos), que interpreta Lee Krasner, a esposa do artista.

A produção é modesta (custou apenas US$ 6 milhões), mas não deixa a desejar. As atuações de Harris e Gay Harden são excelentes (ele foi indicado ao Oscar de Melhor Ator e ela venceu na categoria Melhor Atriz Coadjuvante).

O filme dosa bem as vidas pessoal e artística do protagonista. Para quem não conhece, Jackson Pollock era alcoólatra e muito agressivo (esses fatores atrapalharam bastante sua carreira). Só não gostei do desfecho da trama (que obviamente não contarei). O filme ainda conta com Val Kilmer (Alexandre) e Jennifer Connelly (Uma Mente Brilhante).

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